quinta-feira, 27 de junho de 2013

Wimbledon 2013: dia 2

Shuai Peng d. Anabel Medina Garrigues: 6/3 e 6/2

Primeiro set equilibrado e demorado, até a chinesa quebrar no final. No seguinte, a quebra veio na primeira metade. A desvantagem fez Anabel se estressar e dar dura nos boleiros, por suposta demora de bola. Foi prejudicial, pois ela tomou outra quebra. Peng sacou para o jogo e não decepcionou.

Simona Halep d. Olga Govortsova: 6/2, 4/6 e 6/3

Depois de um primeiro set tranquilo, com um bom primeiro serviço, Simona resolveu ter emoção e se perder no segundo, com quebra para os dois lados. Não conseguiu ficar na frente em nenhum momento. No set final, ela abriu boa vantagem e poderia ampliá-la, mas desperdiçou duas quebras, mesmo com 0/40. Somente quando Govortsova sacava para o jogo é que o crime foi cometido. Menos mal para a campeã de Den Bosch.

Laura Robson d. Maria Kirilenko: 6/3 e 6/4

A juvenil jogou inacreditavelmente bem, enquanto que a nova top 10 foi passiva. Pode-se argumentar que esta tinha alguma lesão pela proteção no joelho, mas prefiro concentrar-me no jogo. Na primeira metade, Robson foi superior no game de saque e manteve-se competitiva nas devoluções. Sem quebras até o penúltimo game, quando a inglesa obteve a vantagem.

Na segunda parcial, a superioridade continuou. Laura quebrou no terceiro game e, na sequência, confirmou de zero. Sua precisão estava ótima, e ainda encaixava winners de devolução. Mas havia tensão, já que a jogadora é conhecida por quedas de rendimento e seguidas derrotas. A moça errou o toss muitas vezes no último game, mas obteve o triunfo, para a própria alegria – ela ficou séria e concentrada na maior parte do tempo – e para o exigente público presente.

Petra Martic d. Anna Tatishvili: 6/1, 1/6 e 6/3

A lição que estou tendo neste torneio de Wimbledon é: em jogo de medianas, não confie num 6/1 inicial. Mais fácil acreditar na realização de um terceiro set, com o segundo bem desequilibrado para quem estava ganhando. Petra encaixou dez aces e teve um primeiro serviço muito vitorioso nos sets de vitória. Mas o terceiro set foi mais pegado, pois Tatishvili resolveu fazer mais winners (foi pífia neste sentido anteriormente, mas neste empatou em 12-12 com a croata).

Madison Keys d. Heather Watson: 6/3 e 7/5

Com games rápidos – para ambos os lados – e um serviço muito eficiente da norte-americana (aces inclusos), a vitória parcial veio sem grande esforço. No segundo set, várias quebras iniciais até Watson ficar com uma de vantagem, para alegria da razoável torcida. Contudo, Keys recalibrou o serviço e desfez a quebra contra. A inglesa ainda confirmou uma de zero, mas no game de serviço seguinte, o último antes do tiebreak, teve muito azar, com dois netcord winners da adversária, que fechou o jogo.

Cabeças de chave eliminadas: [28] Tamira Paszek, [31] Romina Oprandi, [10] Maria Kirilenko, [21] Anastasia Pavlyuchenkova e [13] Nadia Petrova

Outros jogos

Date-Krumm venceu facilmente uma garota 25 anos mais jovem, e isso chama a atenção: foi a alemã Witthoeft, em sua primeira chave principal de Slam. Rus caiu para Puchkova, e igualou a maior série de derrotas consecutivas em WTA + Grand Slam, 17 (Sandy Collins, entre 1984 e 1987, foi a pioneira), sendo destacado até em sites brasileiros. Minella “venceu” Serena ao não tomar double bagel, mas perdeu o jogo com 4 games. Goerges caiu em outra estreia, desta vez para a colombiana Duque-Mariño. Não tendo mais o privilégio de ser cabeça de chave, a alemã também não teve o jogo transmitido, que foi disputado e com poucas quebras.

Falando em privilégios, Paszek se encontrou numa situação inusitada: qualificou-se como uma das 32 seeds, coisa que o ranking diferenciado de entradas em Wimbledon permitiu. Mantendo a má fase recente, ela perdeu para Cadantu e chorou. O resultado a fez simplesmente sair do top 100. Que queda.

Mattek-Sands interrompeu a boa sequência em torneios maiores e, sem seu Google Glass, caiu fácil para Kerber. Kanepi teve dificuldade contra a convidada da casa, Tara Moore, o que compromete seu futuro. Johansson tomou breadstick antes de superar Babos em três sets, enquanto Pironkova, conhecida por jogar bem só na grama, atropelou Pavlyuchenkova. Outra especialista no piso, Sabine Lisicki, não teve problemas em eliminar Schiavone. Petrova nem viu a cor da bola contra Karolina Pliskova, em mais uma queda em estreia, confirmando a péssima temporada.

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