segunda-feira, 17 de junho de 2013

Roland Garros 2013: final

Serena Williams d. Maria Sharapova: 6/4 e 6/4

A surpresa durou pouco. Maria abriu 2/0. Tratando-se de tênis e da adversária, uma vantagem frágil. O resultado final não foi elástico, o saibro não é o piso preferido delas e Serena não atropelou. Mas demonstrou superioridade quando se encontrou.

Sharapova teve seu melhor momento no primeiro set, quando errou menos. A adversária foi melhor nas outras estatísticas, o que ajudou a definir a vitória parcial. Vale ressaltar o quanto a russa suportou as tentativas de ser quebrada, no primeiro e quinto game, com quatro e três breaks, respectivamente. Cedeu na segunda ocasião. Uma inesperada nova quebra da russa veio no game 8, quando dois erros não forçados seguidos da número 1 criou um apetitoso 4/4. Mas outra quebra veio na sequência, definindo a primeira parte.

O segundo set parecia repetir o roteiro do primeiro. Serena teve cinco breaks no game inicial, mas Sharapova confirmou. A única quebra confirmada da parcial (foram cinco anteriormente) aconteceu no terceiro game. A norte-americana continuou na frente até o fim, aumentando drasticamente seus winners em games de saque da russa. Fechou a partida com o que muito gosta de fazer: aces; foram três quando sacava para o título.

Outras considerações

- Serena não faturava Roland Garros desde 2002: muito tempo, para uma jogadora como ela. Justine Henin e a saúde problemática ajudam a explicar este hiato;

- Conquistas especiais? Vencer os quatro Slam seguidos novamente, fazendo hexa em Londres, penta em NY e hexa em Melbourne (ela já não o vence há mais de três anos). Quem pode parar essa mulher?

- Com o vice, Sharapova perde a segunda posição. Bom para Azarenka, que não enfrentará a indesejada norte-americana até a final do próximo Slam. Se a russa cair no quadrante de cima, melhor ainda;

- O jogo que mais gostei foi Mladenovic x Stosur. A única pedreira de Serena e o pneu sofrido por Sharapova foram interessantes, mas em segundo plano. Petrova x Puig foi emocionante. Goerges x Kucova, ridículo, assim como algumas panes de Azarenka (contra Maria, não tinha nada a fazer);

- Elegeram por aí os jogos de estreia de Bartoli e Ula Radwanska como dois dos melhores. Estão trocando as bolas;

- Subidas notáveis depois de RG: Kirilenko +2 (12 para 10), Hampton +12 (54 para 42), Erakovic +21 (92 para 71), Lisicki +8 (34 para 26), Mattek-Sands (67 para 55), Kutznetsova +12 (39 para 27), Puig +21 (86 para 65), Petkovic +33 (136 para 103). Fonte: @Kfish_WTA. E mais: Ormaechea +37 (118 para 81), Voskoboeva +29 (123 para 94), Garcia +15 (114 para 99), Hercog +31 (131 para 100);

- Petko subiu tanto pois, apesar de não furar o qualifying em Paris, ganhou o ITF de Marselha no período;

- Descidas: Stosur, -5 (9 para 14), Zakopalova -7 (24 para 33), Goerges -8 (28 para 36), Kanepi -20 (26 para 46), Shvedova -21 (31 para 52), McHale -10 (53 para 63), Pironkova -7 (59 para 66), Scheepers -8 (60 para 68), Govortsova -9 (63 para 72), Arvidsson -11 (64 para 75).

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