terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Australian Open 2013: oitavas de final


Ekaterina Makarovad. Angelique Kerber, 7/5 e 6/4;

Ô, pipocada! Kerber tem mostrado problemas em momentos decisivos, ultimamente. A primeira jogadora que realmente a desafiou em Melbourne conseguiu o que queria. Angelique não cometeu duplas faltas, mas foi menos eficiente em winners e pontos à rede. Nos erros, equilíbrio. Pediu tempo médico por causa de uma dor nas costas, mas tentava esfriar uma concentrada Makarova, que tem o duelo de russas – não de musas – na próxima fase. Um tremendo desafio.

Maria Sharapova d. Kirsten Flipkens, 6/1 e 6/0;
Sharapova continua mostrando que é a favorita ao título do Australian Open (se não fosse a presença de Serena Williams). Teve dificuldade com o próprio jogo, no início, mas depois se soltou e não tomou conhecimento da adversária.

Na Li d. Julia Goerges, 7/6(6) e 6/1;
A vitória da alemã era pouco provável e representaria a primeira vez dela como quadrifinalista em Grand Slam. Ela surpreendeu quebrando no primeiro game e correndo atrás do prejuízo depois que a chinesa ficou a frente, no mesmo set. Chegou ao tiebreak. Esteve perto da vitória, mas permitiu a virada. Julia falhou no jogo à rede em pontos importantes. Ainda pediu desafios inúteis, inclusive no match point alheio. Não manteve o ritmo no segundo set. Li subiu de produção e pôs ponto final no confronto.

Agnieszka Radwanska d. Ana Ivanovic, 6/2 e 6/4;
Aga soltou alguns bons aces – cinco a mais que Ana. A sérvia pode ter surpreendido por conquistar um pouco mais que o dobro de winners da adversária, mas o número de erros não forçados dela (34 a 4) foi o diferencial para o placar final. Radwanska teve dificuldade para confirmar o serviço duas vezes no segundo set. Foram duas pequenas batalhas. Contudo, com a quebra conquistada no game inicial, administrou a vantagem até a vitória, confirmando o último game de zero.

Svetlana Kuznetsova d. Caroline Wozniacki, 6/2, 2/6 e 7/5;
O bom jogo à rede (92% de eficiência) e os muitos drop shots bem sucedidos poderiam garantir mais facilmente a vitória para Sveta. Só que ela esqueceu o cérebro no segundo set e, no terceiro, mostrou-se passiva o suficiente para acreditar na eliminação, embora não tenha ficado tão atrás no placar. Contudo, veio quebra para os dois lados, atendimento médico à russa e um rally divertido de se ver. A quebra fatal de Kuznetsova veio no 11º game, confirmando a seguir e impedindo Vika x Caro, como não poderia deixar de ser.

Victoria Azarenka d. Elena Vesnina, 6/1 e 6/1;
Fácil, mas as duplas faltas preocupam. Foram sete, com direito a uma quebra. Vika precisa melhorar ou poderá virar presa fácil de melhores adversárias.

Sloane Stephens d. Bojana Jovanovski, 6/1, 3/6 e 7/5;
Altos e baixos para os dois lados. O breadstick inicial parecia sinalizar uma vitória tranquila de Sloane. Mas ela voltou para a segunda parcial esperando erros da adversária, em vez de provocá-los. Bojana cresceu e sustentou bons rallies (o que criou surpresa nas redes sociais). No set final, confirmação e quebra de serviços proporcionavam um cenário favorável à sérvia. Mas uma quebra de volta pôs os pés dela no chão. A situação se repetiu nos games seguintes. Se tivesse aproveitado as oportunidades, um 5/0 estaria encaminhado. Pior que isso, foi ver a moça de olhos azuis tomar três love games, com dois em seu serviço. O desenho do jogo favoreceu a norte-americana, que não deixou o set se esticar, quebrando no 11º game, um antes da vitória.

Serena Williams d. Maria Kirilenko, 6/2 e 6/0.
Serena começou sacando, surgindo um triplo break point à russa. O quadro era animador, mas não perdurou. Mariazinha tentou, com um bom índice de acertos em primeiro serviço, mas o da adversária foi arrasador. No segundo set, a loira deu uma desanimada, confirmando a esperada vitória da norte-americana.

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