domingo, 15 de setembro de 2013

US Open 2013: segunda semana (2/2)

Final

Contrariando ou não as expectativas, Victoria Azarenka não jogou tão mal quanto nos seis jogos anteriores, e levou Serena Williams ao terceiro set. Isso não impediu que a norte-americana conquistasse seu décimo sétimo Grand Slam, o pentacampeonato em Nova York.

O vento foi um importante protagonista. Serena teve os serviços dificultados também pelo vestido, curto e solto na parte inferior. Duas quebras deram inicio à disputa. Vika até aplicou um ace. Um novo break point, confirmado, só foi surgir no décimo primeiro game. A número um sacou para o set, em 6-5, sem a menor dificuldade.

A quebra logo de cara, na parcial seguinte, deu alguma preocupação à bielorrussa. O revés voltou a se repetir, gerando 4/1. Tudo parecia perdido. Mas Serena se mostrou humana, e ficou nervosa para ampliar a vantagem e fechar a partida. Quatro quebras depois, as duas iam para um equilibrado tiebreak. Três set points foram necessários para o fechamento. Vika estava de volta à disputa.

A empolgação durou pouco. Quatro games depois, a loira era quebrada. Duas, na oportunidade seguinte. Ela não tinha mais pernas; Serena estava ligadíssima. Breadstick. Título para a dona da casa.

Essa final foi diferente da de 2012. Vika correu frequentemente atrás do prejuízo, pegando a adversária desatenta por pouco tempo. Não precisou salvar match points no segundo set, mas no set em que desmontou, aguentou por apenas dois. Sempre abaixo no número de winners, curiosamente teve menos erros não forçados no derrotado primeiro set. Compreensivelmente, teve apenas duas bolas vencedoras no 6/1. No geral, Azarenka teve mais êxito no jogo à rede. Serena, nos sets vitoriosos, foi bem superior nos pontos conquistados com o primeiro serviço.

Depois de Nova York

A novidade é que Serena não ignorará o torneio mais importante da gira asiática, o Premier Mandatory de Pequim. Azarenka defende o título, mas mesmo que perca na estreia, não sairá do segundo posto. Sharapova objetiva disputar só o Championships, em Istambul. Momento propício para Aga Radwanska e Na Li mostrarem trabalho? Wozniacki defende muitos pontos até o fim da temporada, então terá que agir também, caso queira ficar no top 10. Jankovic, provando que pode continuar nesse grupo, tem chance de se classificar para Istambul. Nomes que flutuam ao redor, como Kerber, Kvitova e Vinci, não inspiram tanta confiança.

Tóquio perderá um torneio de tênis profissional, mas ganhou uma Olimpíada. A WTA, em sua gana de levar torneios para a Ásia, concentrou muitos na China. Wuhan, cidade natal de Na Li, ocupará a data da capital japonesa em 2014. Fizeram até uma brincadeira no Tennis Forum, inserindo ficticiamente novas cidades chinesas no calendário, mas não guardei o link.

Ranking em 13 de setembro

Saíram do top 100: Govortosva (BLR), Hradecka (CZE), Puchkova (RUS), Arruabarrena (ESP), Arvidsson (SWE), Burdette (USA) e Pfizenmaier (GER);

Entraram no top 100: Torro-Flor (ESP), McHale (USA), Larcher de Brito (POR), Nara (JPN), Schmiedlova (SVK), Glushko (ISR) e Giorgi (ITA);

Subidas expressivas: Hantuchova + 18 (48 -> 30), Pennetta +52 (83 -> 31), Mattek-Sands +7 (53 -> 46), Riske +24 (81 -> 57), Scheepers +10 (85 -> 75), Nara +31 (109 -> 78), Giorgi +57 (136 -> 79), McHale +30 (114 -> 84), Torro-Flor +17 (103 -> 86), Schmiedlova +17 (105 -> 88), Larcher de Brito +19 (98 -> 117), Glushko +29 (128 -> 99);

Descidas expressivas: Lepchenko (USA) -9 (35 -> 44), Safarova -7 (41 -> 48), Oprandi -8 (47 -> 55), Dominguez Lino -7 (52 -> 59), Morita -9 (51 -> 60), Wickmayer -8 (57 -> 65), Bertens -9 (67 -> 76), Begu -7 (74 -> 81), Soler Espinosa -16 (69 -> 85), Cepelova -7 (86 -> 93), Pironkova -31 (66 -> 97).

domingo, 8 de setembro de 2013

US Open 2013: segunda semana (1/2)

Oitavas de final

A promessa de “jogaço” entre Serena e Sloane Stephens não foi cumprida. A jovem jogadora, que perdeu em dois sets, lutou por longos games para não ser quebrada. Na situação inversa, Serena foi quebrada apenas uma vez, e nunca esteve atrás no placar, sacando com facilidade.

Muitas quebras tiveram Suarez Navarro x Kerber: quatorze. A ex-semifinalista do US Open mostra que está no mesmo nível da espanhola, e isso não é um elogio. Nas três horas de jogo, o primeiro set só foi decidido no final. Na sequência, a alemã perdeu o rumo, chegando a tomar 5/0.  O terceiro terminou no tiebreak, com três minibreaks sofridos pela ainda top 10.

Aga Radwanska abriu 4/0, mas tirou a cabeça do jogo, perdendo os oito games seguintes. Parecia desanimada. Quando tentou reagir, era tarde demais. Makarova quebrou de zero no sétimo game e, também de zero, confirmou o saque e a vitória.

Virtualmente no top 10, Jankovic sofreu a maldição de recém-entrar nele. Dois dos três games conquistados no jogo todo foram quebras, é verdade, mas a sérvia não estava com vontade de jogar. Muitos love games foram arranjados por Li, num duelo sofrível.

Giorgi, com alguns fãs fiéis, parou na regular Vinci por um placar largo. Uma decepção, depois de eliminar Wozniacki. Hantuchova completa o caminho dos sonhos ao bater duas qualifiers e duas convidadas, cortesia de Stosur e Kvitova, que caíram antes. A eslovaca precisou de três sets para bater Alison Riske. Houve muita comoção no Twitter, parecendo que a americana iria eliminar a experiente adversária. Mentira: Daniela apenas esticou o jogo, visto que nos sets vencidos não teve dificuldades.

Simona Halep, que tem um ótimo ano, com conquistas menores em todos os pisos, demorou para jogar. O 2/6, sofrido em vinte e sete minutos, foi estranho. No segundo set, ela não só reverteu uma quebra, como ficou outra a frente. Teve um set point, mas não confirmou. Mais quebras até o tiebreak, quando Flavia Pennetta conquistou todos os minibreaks possíveis. Dois sets a zero.

A chuva adiou o último jogo para terça, quando as quartas de final iriam começar. Ruim para a vencedora, que não teria um dia de folga, e para o chamativo duelo, que lidou com um fraco público diurno. Azarenka voltou a jogar mal, e pegou uma Ivanovic inspirada. O primeiro set irritou em um lado e surpreendeu no outro. Só que a sérvia não teve força mental para manter o desempenho. Vika ganhou na marra, com poucos winners, mas menos erros.

Quartas de final

Makarova jogou de igual para igual contra a número 1 da China. No começo, muitos breaks e poucas quebras; o primeiro set terminou tranquilo para a chinesa. No segundo, as quebras se intensificaram, mas a russa ganhou dois games com o bom saque. No tiebreak, boa virada, depois de dois set points. Ekaterina se cansou na última parcial, quando Li quebrou duas vezes na segunda metade.

Outra bicicleta rolou na Arthur Ashe. Desta vez, numa quarta de final. A “vilã” foi Serena Williams. Suarez Navarro foi conseguir dois break points no penúltimo game. Foi o momento mais animado do confronto.

O quarto duelo entre italianas neste US Open começou indefinido, com muitas quebras. Pennetta foi a última a fazê-lo no nono game, obtendo a vantagem e sacando para o set. Depois de três pontos decisivos, conquistou o êxito parcial. O segundo set foi estranho: Flavia abriu 4/0. Depois, duas confirmações de zero. Sem pneu, mas com breadstick, Vinci foi eliminada depois de ter batido duas compatriotas em simples (Knapp e Giorgi) e ainda passado por Pennetta, no dia anterior, em duplas.

Azarenka parece que quer repetir a estratégia de Cincinnati: jogar mal até a final, quando surpreende e vence Serena. Por enquanto, está conseguindo. Contra Hantuchova, foram quatro love games em quatro quebras; duas para cada lado. A bielorrussa nunca ficou atrás no primeiro set, enquanto que no segundo abriu tomando 0/2, mas logo virou. Sacando mal, ela fez questão de alongar irritantemente a partida, com quase o mesmo número de erros e menos winners que a adversária.

Semifinais

Flavia Pennetta estava descalibrada, e essa foi a sorte de Azarenka. Treze quebras no total. A bielorrussa sofreu para fechar a primeira parcial, depois de seis set points. Se fosse a jogadora de outrora, ainda número 1, passaria à final com um placar elástico. Ao contrário do anterior, o set final colocou a loira em vantagem, com 4/1. Depois, foi só administrar as quebras (que coisa) e resolver confirmar no último game, após três match points.

Na Li começou mal e, em trinta em um minutos, ganhou um pneu de Serena Williams. Bem que lutou por dois games, sem obter êxitos. No segundo set, confirmou de zero e obteve uma quebra, chegando a um otimista 2/2. Mas não deu. A última prova de resistência foi quando sacava para permanecer no duelo, salvando seis match points. Levou o game, mas Serena definiu quando servia.

O torneio até aqui

Penso que vi mais jogos ruins do que bons, com cabeça de chave 1 atropelando e a 2 maltratando a bolinha, mas, mesmo assim, vencendo. Farão a final. Difícil acreditar num bom jogo e, muito menos, que Azarenka levante a taça.

Das outras jogadoras, apesar de ter tomado sufoco de McHale, Ivanovic tirou um set de uma top 10. Não vence uma (acho que, na verdade, a estatística é contra top 15) há muito tempo. O desempenho inicial na eliminação é um alento. Makarova foi vibrante, eliminando nomes como Lisicki e Aga Radwanska, além de fazer frente a Li. Segunda quarta de final em Slam no ano.

Decepcionaram Jankovic, Wozniacki (não tinha uma chave tão difícil) e Kirilenko. A russa parece estar machucada, mas deveria ter abandonado quando foi melancolicamente eliminada. Kvitova teve mesmo caminho. Estava com algum vírus, não sendo a primeira vez que isso acontecia. Será sua saúde um obstáculo instransponível ou seu médico é muito incompetente? Enquanto isso, o vexame de Stosur na primeira fase é mais um na conta dela, que tem muita estrada e poucos títulos.

Simona Halep talvez estivesse cansada, pois jogou New Haven até dois dias antes da estreia em Nova York. Quase perdeu nesta. Chegar nas oitavas foi uma vitória perante as circunstâncias.  No cercadinho das italianas, Giorgi teve sua glória de uma noite, mas visto que já surpreendeu em outros carnavais, deveria ter jogado mais contra Vinci. Pennetta teve certas facilidades no caminho, mas o que importa é a semifinal inédita e a subida meteórica no ranking.

Duplas

As irmãs Williams pareciam arrasadoras após eliminarem Errani e Vinci, atuais campeãs e primeiras no ranking. Serena jogou duas semifinais seguidas e, nas duplas, não mostrou a mesma invulnerabilidade. Perderam para as Hlavackova e Hradecka, outrora número dois do mundo.

As tchecas tiveram um ano bem irregular. Caíram muito e ganharam apenas um International. A final foi oportuna, contra duas jogadoras – Barty e Dellacqua - que têm dois vices em Slam, mas ainda sem título. O primeiro set foi parelho, só definido no tiebreak. Neste, depois de 4-1, as europeias empataram, mas deixaram as adversárias completarem os sete pontos. Mas a superioridade surgiu no outro set, com um sonoro 6/1, incluindo pneu moral. A parcial final se equilibrou na primeira metade, com quebras definidoras na sequência. As australianas lutaram, mas cederam depois de dois breaks. Andrea Hlavackova sacou e, de zero, ajudou a conquistar o segundo título – junto com Hradecka (o primeiro foi Roland Garros 2011), e deste US Open (levou as mistas com Max Mirnyi). Nada mal para um ano “perdido”.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

US Open 2013: primeira semana

Chave de simples

O US Open 2013 começou sem Maria Sharapova, lesionada, e stream oficial via Ultrasurf, para não americanos. O maior “choque”, com a desistência da russa, foi ter Sara Errani como seed 4 – privilégio devidamente desperdiçado. O site oficial do torneio (que é .org, e não .com, referente do torneio de golfe) finalmente bloqueou as gambiarras do ano passado. Nem no qualifying, que tinha transmissão gratuita anteriormente, funcionou. Uma pena para os espectadores de fora.

A chuva caiu quarta-feira e, depois da primeira faixa de jogos, suspendeu todos os outros até a sessão noturna. Esta, na Arthur Ashe, teve uma seleção fraca em seis dias. Wozniacki foi escalada DUAS vezes. Serena, duas, e Azarenka, uma. Estas tiveram vitórias fáceis, ajudando os próximos a entrar em quadra ou encerrando mais cedo o expediente. Na quarta-feira, colocaram Stephens, que ainda não é uma estrela, contra a sempre horrível Urszula Radwanska.

Seção 1

A primeira e última venceram seus três jogos. Na segunda partida, Shvedova parecia ameaçar Serena, mas logo ficou para trás. Stephens tomou um susto na estreia, quase perdendo para a luxemburguesa Mandy Minella, que nunca teve resultados expressivos. Seria uma zebra que confirmaria a irregularidade da jovem norte-americana. Mladenovic fez um placar bem WTA contra Medina Garrigues, alternando 6/1 em três sets. Na partida seguinte, a francesa sentia dores na coxa, e fez um sacrifício para não perder por uma margem muito grande. Jamie Hampton, outra promessa da casa, perdeu muito fácil para Stephens na terceira fase.

Seção 2

O último torneio de Wimbledon foi tão bizarro que aposentou sua campeã, afastou de boas campanhas nas competições seguintes a vice e eliminou Flipkens, uma das semifinalistas, na primeira fase de Nova York. Quem cometeu o crime foi Venus Williams, o que não é problema. Mas foi por sonoros 6/1 e 6/2. A veterana viria a perder num duro jogo contra Zheng, na sequência. Suarez Navarro eliminou esta depois de derrubar duas americanas. Uma delas foi Lauren Davis, com duplo 6/0. Angelique Kerber surpreendentemente não decepcionou ao passar por desafios razoável, como Bouchard e Kanepi, mas perdeu um set para a canadense.

Seção 3

Pavlyuchenkova bateu duas adversárias menores, mas nunca se sabe. Caiu em sets diretos para Aga Radwanska, fazendo a obrigação. Makarova e Lisicki fizeram um jogo equilibrado na terceira fase. A alemã quase reagiu no segundo set, mas foi quebrada, pela segunda vez, perto do fim.

Seção 4

Puig não seguiu o embalo dos últimos Grand Slam, e caiu para a recém-recuperada Kleybanova. Cirstea foi pior, perdendo da desconhecida japonesa Kurumi Nara. Caroline Garcia demorou para reagir contra Robson, que perdeu de Na Li no terceiro jogo. Foi a vingança da chinesa, que sofreu o revés da britânica no ano passado. Jankovic teve mais trabalho justamente contra Nara (suas duas vitórias não foram coincidência?) do que com Keys e Kleybanova.

Seção 5

Wozniacki venceu duas partidas “obrigatórias” até ser eliminada por Camila Giorgi, pequena surpresa de outros carnavais. Fazendo poucos winners (para variar), viu a italiana virar num jogo longo e paciente. Dois duelos de mesmo país aconteceram: Vinci bateu Knapp na terceira fase, enquanto Scheepers despachou Simmonds, que debuta em Grand Slam, na primeira. 

Seção 6

Incrível ver como Kirilenko chegou até a terceira fase. Perdeu jogando muito mal contra Halep, tomando breadstick e pneu. Oportunidade perdida por Larcher de Brito na segunda fase, quando foi arrasada pela russa. Halep teve uma crise de consciência contra Watson na estreia, mas avançou em três sets. Kuznetsova sofreu contra Peng, mas só foi perder na sequência, de Flavia Pennetta, que passou anteriormente, com ampla vantagem, por Sara Errani. Esta, na estreia, aplicou uma das bicicletas do torneio na lucky loser Olivia Rogowska.

Seção 7

Kvitova, para variar, decepcionou. Quase perdeu de Misaki Doi na primeira fase. Tomou 6/3 e 6/0 da convidada Riske na terceira. Notícias mostram que ela estava doente. Um episódio recorrente em 2013. Desta vez, o resultado a tira finalmente no top 10. Na parte de baixo, as derrotas de Stosur e Petrova abriram o caminho das azaronas. A australiana, ex-campeã do torneio, perdeu absurdamente para a muito jovem Victoria Duval, que mesmo sendo eliminada no jogo seguinte, tem um êxito para emoldurar na parede do quarto. Hantuchova ficou perto da eliminação para a israelense Julia Glushko, mas virou na bacia das almas.

Seção 8

Depois da bicicleta em Pfizenmaier, Azarenka começou a se complicar antes do pneu não aplicado em Wozniak. Passou com resultado amplo, mas comeu o pão que o diabo amassou contra Cornet, assim como o fez em Roland Garros. Muitos erros deram o primeiro set para a francesa. Só que esta pisou no freio e deu a vitória para a seed 2. Cibulkova decepcionou por cair na estreia. Julia Goerges fez o mesmo, mas sem grande surpresa. “Patrocinou” a ascenção de Christina McHale, que não tinha bons resultados há tempos. Esta venceu com dificuldade a ucraniana Svitolina e quase eliminou Ivanovic em dois sets, tomando virada na hora H. Certamente, poderia fazer mais.

Oitavas de final

Doze cabeças de chave, uma qualifier e uma convidada.
Três norte-americanas, três italianas, duas sérvias, uma espanhola, alemã, polonesa, russa, chinesa, romena, eslovaca e bielorrussa.
Quatro campeãs de Grand Slam.

Cabeças de chave eliminadas

1ª fase
Dia 1, segunda-feira: Kirsten Flipkens [12] ;
Dia 2, terça-feira: Samantha Stosur [11], Dominika Cibulkova [17], Nadia Petrova [20], Magdalena Rybarikova [29], Klara Zakopalova [31].

2ª fase
Dia 4, quinta-feira: Sara Errani [4], Sorana Cirstea [19], Elena Vesnina [22], Mona Barthel [28].

3ª fase
Dia 5, sexta-feira: Sabine Lisicki [16], Jamie Hampton [23], Kaia Kanepi [25], Svetlana Kuznetsova [27];
Dia 6, sábado: Caroline Wozniacki [6], Petra Kvitova [7], Maria Kirilenko [14], Alize Cornet [26], Laura Robson [30], Anastasia Pavlyuchenkova [32].