sábado, 28 de janeiro de 2012

Semanas 1 e 2 de 2012: Perth, Brisbane, Auckland, Sydney e Hobart

O ano começou há algumas semanas, mas só agora inicio os trabalhos no blog. Decidi abandonar a confecção das chaves, porque elas já são feitas em outros lugares e aqui não servem pra nada.

Irei dedicar-me agora a dissertar sobre os jogos. Não garanto a melhor exposição – até porque poucos, mas bons blogs sobre WTA por aí que fazem melhor. Mas me divertirei com isso.

Iniciando a temporada, teve o torneio de duplas mistas com parceria uma representando uma nação. É a Hopman Cup, realizada em Perth, no noroeste australiano. Petra Kvitova, ao lado de Tomas Berdych, ganhou mais um título. Só falta uma medalha Olímpica pra ter todo tipo de conquista possível em simples (International, Premier, Grand Slam, Championships, Fed Cup e a Hopman já foram). Não ponho na conta o challenger e o future.

A Dinamarca de Caroline Wozniacki e a China de Na Li ficaram desfavorecidas com parceiros inexpressivos. Na Austrália, Jarmila Gajdosova, namoradinha do Brasil desde Roland Garros, tomou bicicleta de Marion Bartoli e chorou. Entre os franceses, Marion honrou as cores do país ao chegar à final, mas o constante conflito com a Federação Francesa de Tênis deve impedi-la de participar dos Jogos Olímpicos.


Nos primeiros torneios organizados pela WTA, pode-se dizer que a zebra correu solta. Em Brisbane, terra do Bee Gees, Serena Williams torceu feio o tornozelo, mas, mesmo assim, venceu a sérvia Bojana Jovanovski. Clijsters sentiu dores nas costas e abandonou a partida que estava ganhando. Sorte de Daniela Hantuchova, no caminho das duas, que teria perdido de cara em condições normais. Mas chegou à final. Só que a estoniana Kaia Kanepi, que já vinha se destacando no final de 2011 (venceu a número 1 uma vez e foi finalista em Moscou), não perdoou. Derrotou três nomes do top 20: Pavlyuchenkova, Petkovic e a decadente Schiavone. A final, contra Hantuchova, também não teve grande esforço. Segundo título dela.


No International de Auckland, algumas previsíveis decepções, como as de Sorana Cirstea e Julia Goerges. O sorteio das chaves reservou três jogos entre alemãs, apelidado carinhosamente de Copa New Graf. Deu Angelique Kerber, a surpreendente semifinalista do último US Open. Azar de Sabine Lisicki, que no jogo decisivo abandonou. Na continuação do torneio, Flavia Pennetta parecia a favorita. Só que as chuvas levaram as finais para uma apertada quadra coberta, e a italiana sentiu uma lesão. Sorte da chinesa Jie Zheng, que levantou o caneco. Nas duplas, a parceria entre Pennetta e Goerges rendeu bons frutos. Elas foram vice-campeãs. Que a alemã tenha aprendido muita coisa com Flavia.


Na segunda semana, o forte Premier de Sydney reservou as maiores surpresas para o final. Os três últimos jogos envolveram apagões das jogadoras. Se Petra Kvitova fosse campeã, tornaria-se a nº 1. Só que ela se borrou nas semifinais, num fácil jogo contra Na Li. Victoria Azarenka, por sua vez, também se enrolou. Contra Agnieszka Radwanska, o fantasma do último confronto estava vivo, quando um “tilt” da bielorrussa permitiu a vitória da adversária, que seria campeã em Pequim. Felizmente, Vika deu a volta por cima. Na final, mesma situação. Vencendo Li em três sets, ela adquiriu uma necessária confiança para o Australian Open, que viria na semana seguinte.


Enquanto isso, em Hobart, ilha no sul australiano, Mona Barthel conquistou seu primeiro título contra uma irreconhecível Yanina Wickmayer, que deveria ter oferecido, no mínimo, alguma resistência.

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